Conteúdo de Home :: Veja as características, os preços e escolha o ideal para saladas, molhos e até drinks
Os diferentes tipos de tomate
Carmem, italiano, sweet grapes... Não erre na escolha
Conhecido também como tomate Longa Vida, é o mais consumido no País, responsável por cerca de 75% da produção. Tem alta durabilidade graças aos genes da composição, mas esses mesmos genes também influenciam no sabor e no aspecto. É um tomate mais aguado e amarelado, ideal para salada, mas ruim para molhos, que tendem a ficar mais alaranjados e sem sabor. Custa em média R$5,98 o quilo.
Tomate caqui ou tomate gaúcho
É um tipo que costuma ser graúdo, alguns chegam a pesar quase 500 g. Não é um tomate incrível para molhos, mas é excelente, por exemplo, para fazer vinagrete, já que não é muito adocicado, mas bem fresco. Custa em média R$ 6,80 o quilo.
Tomate holandês
Costuma ser vendido em bandejas com os ramos juntando os frutos. É importante prestar atenção se o ramo está bem verde. Se estiver com um tom marrom não está bom para consumo. É um tomate mais adocicado e excelente para salada. Tem esse nome porque era importado da Holanda, mas hoje é plantado aqui. É mais caro por ser raro. Uma bandeja com 600 g custa em média R$ 7,59.
Tomate Débora
Também é conhecido como tomate combate. É um curinga porque serve para fazer salada e molho. É menos ácido que o Carmem, mas tem mais sementes. Também é muito indicado para fazer tomate seco. O quilo custa em média R$ 8.
Tomate italiano
As pessoas reconhecem mais facilmente porque tem um formato alongado. É o melhor tomate para fazer molhos porque tem menos sementes e é bem mais carnudo. Também é ideal para fazer o drink Bloody Mary, já que seu suco é menos aguado e o sabor, mais concentrado. A desvantagem é que dura pouco tempo e não é dos mais baratos. Está em média R$ 9 o quilo.
Tomate cereja
É um minitomate com bastante líquido e sabor bem refrescante. É ideal para saladas e também para fazer canapés e espetinhos. A bandeja com 250 g custa em média R$ 3,99.
Sweet grapes
Tem o formato parecido com o de uma uva, por isso o nome. É o tomate italiano em versão mini e está na moda nos restaurantes vegetarianos ou que focam em saladas. É mais adocicado, carnudo e caro. A bandeja com 180 g custa em torno de R$ 5,99.
Veja as diferenças entre polpa, extrato, molho refogado, pelati e ketchup, derivados do tomate:
Polpa de tomate
Não tem pele e nem sementes. Deve ser usada para realçar o sabor dos tomates in natura. Também é levemente concentrada com quantidades pequenas de água, sal e açúcar e não é temperado.
Molho refogado
É a polpa de tomate levemente concentrada com cebola, alho, salsa, cebolinha, manjericão e outros
ingredientes especificados na embalagem. Há opções peneiradas ou com pedacinhos de tomate. É prático, basta esquentar e acrescentar os temperos e especiarias que desejar.
Extrato de tomate
É uma base de tomate mais concentrada. Também é acrescido de sal e açúcar. É mais utilizado para dar cor, sabor e consistência aos pratos e encorpar os molhos naturais.
Tomate pelati
É o tomate sem pele e cozido dentro de um vidro esterilizado e tampado (no caso industrial na lata), em banho-maria, por cerca de meia-hora. O pelati italiano utiliza, via de regra, variedades de tomates alongados, como o San Marzano (tomate italiano), tidos como os melhores para se fazer pelati, pois têm cor vermelha forte, menos sementes, são mais doces, carnudos e firmes. Mas no Brasil não há exigência quanto ao tipo de tomate usado para fazer o pelati. Podem usar tomates frágeis e menos saborosos que os italianos.
Ketchup
É um molho preparado com polpa de tomate temperado com especiarias, sal e açúcar, mas que pode conter outros ingredientes, como óleo, ovo, limão e vinagre.